Na Ceará, uma pessoa anda para
lugar nenhum fora e dentro de si.
Nada vê, nada sente, tudo olha.
Na Getúlio Vargas, a longa subida
e descida é dentro de mim que mergulha
a poeira, o calor e a chuva.
Na Dias Martins, a agonia,
ida e volta de loucos, a mentira
escondida, a palavra perdida,
tudo, tudo virou pó e água e então lama.
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